Seminário de Pesquisa – Prfa. Drª Lúcia Leão - Apontamentos sobre a aula do dia 13 de outubro de 2011

A aula começa com a revisão das atividades que concluiremos durante o semestre. Até agora temos 6 atividades/textos, que são:

T1 – Texto de Apresentação do colega

T2 – Texto de apontamentos das aulas

T3 – Diário de Bordo

T4 – Texto com a aplicação dos pressupostos de Kittler

T5 – Texto crítico sobre a exposição de Joseph Beuys no Instituto Tomie Ohtake

T6 – Mapa conceitual do resumo da pesquisa

No momento seguinte a professora começou a explicar a próxima atividade, o mapa conceitual do resumo da pesquisa.

O mapa conceitual vai organizar visualmente nossos próprios projetos e assim irá nos auxiliar durante todo o percurso de trabalho. Ele tem formato de diagrama e divide por etapas e hierarquia todos os elementos da pesquisa.

Como fazer o mapa

Para começar a desenhar o mapa precisamos ter em mente quatro importantes perguntas que devemos responder sobre a nossa pesquisa:

O que?

Por que?

Para quem?

Como?

Ao tentar responder essas perguntas, estaremos definindo o objeto, o tema, os objetivos, a justificativa e a metodologia, passos necessários que devem estar presentes na pesquisa e em seu resumo.

Antes de esmiuçar o que cada uma das etapas significa ou pede, conversamos sobre o estado da arte e a postura investigativa que devemos ter na realização do trabalho. As investigações ocorrem justamente sob o estado da arte, que é o terreno que vamos percorrer.

O estado da arte é composto por conhecimentos prévios, leituras relacionadas, experiências em campo, debates com pessoas da área. É um panorama que cerca a pesquisa e que gera infinitos desdobramentos, evitando que o pesquisador estanque em dúvidas por falta de embasamento teórico.

Construção do Mapa

Para construir o mapa, vamos dividir por perguntas e categorias.

O que?

Tema: o tema é um campo já existente pelo qual escolhemos caminhar e do qual recortaremos o objeto.

Objeto: é a questão fundamental da pesquisa. Deve ser bem recortado e definido para não deixar que a pesquisa se perca na amplidão do tema. O recorte preciso depende muito da formação do estado da arte, para termos certeza do que queremos estudar.

Para uma melhor visualização do lugar do objeto, a professora mostra a teoria dos conjuntos, onde a interseção entre dois deles é o recorte do objeto.




A – tema 1 (Ex: Processos de criação)

B – tema 2 (Ex: História da Arte)

Interseção de A e B – objeto (Ex: Relação palavra-imagem – pesquisa da Lia)

Por que?

Justificativa: aqui devemos apresentar os motivos que nos levaram a pesquisar determinado objeto e temos que defender a importância dessa pesquisa socialmente. Que contribuições ela traz. Nesse momento é importante diferenciar problema e problemática.

O problema é a pergunta essencial da pesquisa, ou seja, o próprio objeto. A problemática pega o problema e mostra as redes complexas envolvidas com o objeto. Ela contextualiza o objeto social e historicamente. A definição da problemática vai nos levar a entender a importância da pesquisa e responder sobre porque ela é necessária.

Como?

Metodologia ou materiais e métodos: a metodologia vai especificar o modo como iremos trabalhar em nossas pesquisas. Tudo que será feito, todas as etapas, até sua conclusão devem estar contidos aqui. A professora apresentou para compreendermos melhor, o método da Linha de Pesquisa II.

Para trabalhar com pesquisas em processos de criação são necessários os seguintes itens a serem compreendidos:

Paradigmas: pressupostos que sustentam a pesquisa.

· Campo da comunicação (fenômenos ou objetos de comunicação)

· Linha: Processo de Criação:

- teoria crítica (processo criativo)

- autor criativo (próprio processo)

- curadoria (escolha dos processos)

Teoria: áreas envolvidas (diversas)

Conceito: conceito de rede nos processos de criação

Cadernos / anotações / entrevistas

Atividade: Cada um vai fazer o mapa conceitual de sua pesquisa.

Atividade para reposição de aula: Ir à exposição do artista Joseph Beuys e escrever um texto crítico que deve ser divido nas seguintes partes nessa ordem:

1- Descrição (sem analisar ou julgar)

2- Aspectos relacionais – teorias: contextos histórico, sócio-econômico e cultural.

3- Interpretação (liberdade para julgar e avaliar)

4- Considerações finais

A exposição fica em cartaz até 30/10.

Localização: Av. Faria Lima, 201

Site: Tomie Ohtake

Ao final da aula nos reunimos em grupos para discutirmos sobre o mapa focando nossas pesquisas.



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