Diário de classe - 06/09/2012
Imagem: representação visual e mental => não só signo visual
• Narrativas ao redor
Referência de leitura: O Sonho e as Sociedades Humanas, de Roger Callois
Imagem poética, de Otávio Paz (tradução)
o Bachelard se baseou nos quatro elementos (Aristóteles)
- Fogo, terra, ar e água => cartografia poética; dimensões e nuances
- Na obra “Psicanálise do fogo”, o autor fez uma análise profunda que deriva de imagem.
o Imaginar = faculdade de compreender imagens, associações simbólicas
- Pensamento noturno: “A chama de uma vela” – pensa a partir do olhar / “Poética do Devaneio” – reflexão teórica
Guatarri: o problema de Freud é traduzir todas as imagens como sexuais
- Os melhores da psicanálise, segundo ele, seriam Shakespeare, Dostoievski etc e não Freud, Jung e Lacan
- O mesmo diz respeito à poesia, cinema e demais artes.
Gilbert Durand => imaginário (todas as imagens, sonhos, narrativas, ritos e mitos)
- Foi aluno de Bachelard
- Bacia semântica, antes da complexidade => cultura viva:
- Antropólogos: “Tudo é cultura” – cultura primitiva: artefatos, cantigas, ritos, hábitos e regras
- Sociólogos: “Cultura são algumas coisas” (exclui cultura popular) – sociedades modernas: o que está no museu, literatura, música etc.
- Mestiçagem: cultura não é tudo e também nada
- Ex: cultura hip-hop – tipo de cultura que grupo de pessoas que compartilham ideias e locais
Mediações: Barbero
- Em vez de objetos/tecnologias/espaço institucionalizado
- Não ocorrem sem narrativa ou memória – tudo acontece ao mesmo tempo
- Classes sociais estabeleceram o imaginário institucional
Critical Art Ensemble – performance para denunciar a institucionalização do imaginário
- Empréstimo no banco antes da sociedade informatizada (Deleuze-Guattari)
- O corpo é mais importante é imaterial – silhueta, perfil
- O CORPO SEM ÓRGÃOS (corpo que te representa – não necessariamente físico)
- O que é filosofia? É criar conceitos (Deleuze e Guattari)
- Hoje: proliferação de corpos, corpos de dados
- Sombra de Jung – autonomia, monstro (Médico e Monstro)
- Exemplo de instalação artística: Rafael Lozano Hemmer
Body Movie, 2001
Bacia semântica (grandes paradigmas)
- Noturno + diurno + 1 para melhor compreender
- Oposição, dualismo – primeiro grande tema: DIURNO
Herói/vertical - Espada/herói (imagem, aspecto fálico)
- Verticalização: ascensão
- Paradigma bem contra o mal => sistema imagético heroico, diurno
- Verbo: separar (esquizoide)
- Procedimento: analítico/racional
- Luta do homem para vencer o tempo
- Angústia da morte (monstro)
- Sugestão de leitura: “O imaginário”, de Wunenburger
- NOTURNO
- Descida
- Não teme a morte, se aproxima dela -> por querer
- Santo Graal
- Verbo unir
- Copas => taça => útero => recepção
- Sistema místico (misturar, permitir que misturas ocorram)
- Aquele que se une à divindade alcança a transcendência, o desvelamento
- Édipo: tese e antítese, sem síntese
- Sugestão de leitura: “Razão Sensível”, de Maffesoli
- CREPUSCULAR
- Nem noite, nem dia
- Devorar o outro sem deixar de ser eu mesmo
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