Apontamentos e anotações - aula 3 – 08/09/09

Apontamentos e anotações - aula 3 – 08/09/09


A) Discussão sobre exercícios e relatos de aulas passadas:

.Pierce; a estética (ciência do sentir) fundamenta a ética (ciência das ações) que por sua vez fundamenta a lógica (ciência da representação, linguagem, decodificação): conceitos não rígidos; vagos.
.Não existe psicanálise sem querer, esse querer é movido para o afeto, desejo é pulsão ...exemplo: afetar-se por filmes.

Observação: comentários de alguns filmes como “A banda”, contendo ética, estética e lógica.

+ Porque Bachelard não falou sobre poéticas da “chuva” ?
+ Não temos como ter experiência se não temos tempo; para o devaneio.
+ Não há conceito simples todos conceitos têm componentes,
exemplos: .cifras; lógica algorítmica, criar procedimento...
.conceito; sublime em Kant, ele tenta mapear gradações para o belo.


B) Todo conceito é multiplicidades:

Charles Sanders Peirce:
Primeiridade; idéia / estética.
Secundidade; ação, reação / ética.
Terceiridade; filosofia / lógica.

C) O que é Filosofia? G. Deleuze e F. Guattari, (1992, p. 213 e 214).

...a arte conserva e é a única coisa no que se conserva... conserva em si embora não se reduza ao material (que é efêmero).
...a arte é independente do criador... o que se conserva é um bloco de persepto e afecto.
...entidades que se conserva antes da palavra, exemplo: saudade.
...a obra de arte é um ser de sensações e ela existe em si.
...o homem é também um composto de perceptos e afectos.
...a obra tem que se manter sozinha, mas o mais difícil é o artista fazer que com a obra se mantenha sozinha.


ARTE como um momento, sendo o que for.


D) Comentários sobre o livro de Haroldo de Campos; “EDEN, um tríptico bíblico”, observando seus diagramas, desenhos, rascunhos, tradução, enfim aspectos formais da publicação.

E) Obra de Arte: um ser de sensação. / Estilo: essência, o que caracteriza, daí o aprimoramento, a insistência...daí a maestria do artista. / Obra Maior: Self-cognition.

F) Maturana e Varella: “conhecimento incorporado”: os autores negam a alteridade, tudo é rede. Não é dualismo, não é símbolo, o corpo tem inteligência.


G) “As Estruturas Antropológicas do Imaginário”: Gilbert Durand.


Diurno: mito = herói; verbo = separar; elemento = ar; imagem = espada.
Noturno: mito = Gaia; verbo = misturar; elemento = água; imagem = taça.





- A originalidade pode ser observada, estruturada por paradigmas diferentes.

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