Perfil - Gal Neves

A decisão da designer gráfico cearense Gal Neves, 31, de se mudar para São Paulo em busca de qualificação acadêmica foi para ela a das mais acertadas. Em quatro anos de estudo, concluiu uma especialização em Design Gráfico, pelo Senac, o mestrado pela PUC SP e, agora, acaba de debutar no doutorado. Nesse curto e justo prazo vivendo na maior cidade do país, Gal Neves tornou-se ainda professora do curso de graduação em Comunicação e Multimeios da PUC, mesma universidade que lhe concedeu o título de mestre e de onde pretende sair com o de doutorado.

Orientada mais uma vez pela professora Cecília Almeida Salles, com uma pesquisa que se desdobra do seu mestrado, pretende construir uma reflexão teórica a respeito das atividades do crítico de processo, encontrando possíveis diálogos entre teorias e críticas de arte. “É um olhar se renovando”, diz.

A matrícula na disciplina Processo de criação em diferentes mídias, ministrada pela professora Lúcia Leão, se deu pelo desejo de buscar novos entendimentos, visões, percepções e referências sobre o tema que investiga. Mais adiante, tem como expectativa realizar parte de seu levantamento em Nova Iorque (EUA), em programas que estudam crítica e curadorias como os das escolas NYU e BARD, referências mundiais.

Além de doutoranda e professora universitária, Gal Neves atua como designer gráfico, uma de suas grandes paixões. Dentre as suas experiências profissionais na área de comunicação está a curadoria de artes, atuando principalmente nos seguintes temas: livro de artista, crítica de processo e comunicação.

Comentários

  1. Olás: a questão que a Gal coloca é importante para o mapeamento íntimo da recepção, ou seja, daquelas fontes de repouso mencionadas por Bachelard quando reflete da "vida subterrânea" em comum, na qual os humanos se encontram. Se bem entendi, diz ele que o autor, como agente desta "involução", assume a feição do "enrolamento" de si mesmo, de um corpo que toca a si mesmo. "Nesta perspectiva os valores oníricos tornam-se cada vez mais estáveis, cada vez mais regulares", escreve (A Terra e os Devaneios do Repouso, SP: Martins Fontes, 1990, p 4) . E, parece-me, é neste lugar que eventualmente os olhares de "dentro" e de "fora" do processo reflexivo se conjugam num diálogo criativo de novas perspectivas.

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